sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Atividade 3 Projetos Integradores V - Relato das experiências

PRIMEIRA VISITA

Em visita a instituição de educação infantil, fomos recebidas pela coordenadora que é pedagoga, com especialização em gestão pública municipal e docência na educação infantil, mestra pelo PPGE e está cursando doutorado. Atua como coordenadora na referida instituição desde o início do ano letivo que iniciou em fevereiro. Foi coordenadora de uma faculdade de Maceió e coordenadora de uma escola municipal.
A coordenadora também já atuou no campo da educação básica, educação infantil, inclusive segundo ela é com que mais se identifica, com a educação dos menores. Foi formadora durante três anos na Secretaria Municipal de Maceió Também atuou no campo do ensino fundamental, no ensino superior como professora de um Instituto tecnológico Federal, e professora de faculdades particulares na cidade. Sempre atou no campo da educação, alternando em educação básica, educação a distancia, educação ambiental, sendo inclusive vice- coordenadora do núcleo de educação ambiental da universidade federal de alagoas, ou seja, seu campo sempre foi à educação.
O cargo de coordenadora se deu por meio de eleição, pois afirma que acredita no processo de transparência e gestão democrática. O que infelizmente não acontece em outros órgãos públicos, onde só há eleição para diretores, e o processo de escolha de coordenadores acontece por indicação. Para a coordenadora, “é uma das perdas enormes que se tem, porque as pessoas criam raízes em determinadas situações e é preciso dar oportunidades para outras pessoas...” A coordenadora acredita que para ser um coordenador é preciso conhecer a realidade da sala de aula, se referindo a muitos professores que não querem perder o cargo de coordenador e vê a sala de aula como um lugar ruim. “Eu penso que é essencial para ser um coordenador ou diretor passar por as todas as etapas, pois, como você vai ajudar uma equipe se você não conhece a realidade? É só teoria?”.
 Na coordenação dessa instituição, os coordenadores também ficam em sala de aula, foi elaborado o certame, elaborando um material que colocava um dos elementos do edital é que os coordenadores também atuassem no ensino. Até porque se precisa de uma carga horária mínima mensal, ou seja, todos os professores que estejam com pró-reitoria ficam pelo menos oito horas em turmas alunos, pois isso é necessário pra a avaliação de desempenho, e estagio probatório. Também foi acordado que seriam apenas dois anos de coordenação para que todos possam vivenciar o tripé de ensino, pesquisa e extensão e também gestão. Então para a coordenadora “Não tem sentido eu ficar a minha vida toda, com pessoas com tanto potencial ai fora.”.
   A gestão de uma instituição publica se torna muito cansativa como nos aponta à coordenadora, pois, envolve muitas políticas publicas, e são muitas respostas negativas ou falsas promessas que se ouve ao longo do caminho. Com isso vai dificultando o andamento de muitos projetos. E com isso muitos usuários terminam ficando desassistidos e muitas vezes sem entender. A referida instituição está passando no momento por diversas dificuldades estruturais como a falta de banheiros para o banho das crianças, falta de escovação adequada e refeitório.
São oferecidos cursos para a formação de coordenadores pedagógicos, porem não é oferecido pela instituição federal, mas pela municipal. Ela nos explica que a referida instituição é composta por três vínculos: federal, municipal e uma empresa prestadora de serviços, ou seja, existem professores, técnicos e funcionários de vários órgãos diferentes. Isso gera muita responsabilidade na organização de horários. Os cursos são ofertados pela Secretaria Municipal tanto para coordenadores quanto para professores. Era ofertado na própria secretaria ou em núcleos, dependendo da demanda ofertada. A própria instituição, antes era um núcleo de formação para professores e coordenadores. A periodicidade é de uma vez por mês. A partir de 2013, com a chegada do projeto “paralápracá” e do projeto “brincar”, o formato mudou, ou seja, ao invés de os coordenadores irem receber essas formações nesses espaços, agora eles se deslocam até a secretaria, recebe essa formação e repassam para a sua equipe. Então embora a coordenadora não seja funcionaria municipal, uma vez que a instituição tenha as duas demandas, federal e municipal, entende-se que é interessante que seja respeitado essa forma de formação para coordenadores. Então a coordenadora recebe essa formação e tenta adequar à realidade da instituição.
   Para a entrevistada existe uma luta muito grande no que se refere à função do coordenador pedagógico e sua real identidade, pois, em teoria, como o próprio nome já diz o coordenador deveria se voltar para o pedagógico. Segundo ela: “existe uma linha muito tênue em relação ao pedagógico e o administrativo.” Porque o coordenador vai tratar de horários, organização de equipe, então não tem como alguém enquanto direção decidir sozinho, ela vai precisar de um coordenador. As demandas maiores para o coordenador são a formação, planejamento, questões de sala de aula com o suporte que precisa ser dado ao professor. Na instituição, a coordenadora faz no inicio de cada ano letivo reserva duas semanas, sedo uma para a formação em que se convidam pessoas de fora para dar um suporte em relação a varias áreas de acordo com o levantamento das necessidades como, por exemplo, chamar um professor de enfermagem para formação na área de primeiros socorros. E outra o planejamento de calendário. Planejamento para suporte para as crianças e a articulação da equipe. A coordenadora acredita que uma equipe trabalha partindo do pressuposto da perspectiva do cuidado e da educação, então todos são responsáveis e participam efetivamente do processo educativo. Do porteiro à direção. Para a coordenadora, as funções que são realmente de responsabilidade de um coordenador sejam o planejamento, pois, ele é a base para a formação da prática, os momentos de formação, o acompanhamento das crianças. Para a coordenadora a docência tem inúmeros desafios, e oficialmente sabe-se que existe uma determinada carga hora para ser cumprida, porém, é impossível sair do local de trabalho sabendo que existem muitas demandas para serem resolvidas. Por isso que ela acredita que tem que haver um período pra que cada profissional possa passar por essa experiência para dar novos estímulos ao processo. Os profissionais e pessoas que um coordenador lida no dia a dia são no caso dessa instituição, uma equipe de coordenadores multidisciplinares, formados por psicólogos, nutricionistas, enfermeiros e a administrativa, professores, auxiliares de sala, serviços gerais, cozinheiro e merendeiro, portaria e seguranças.
As diretrizes que orientam o trabalho do coordenador são os documentos que contem a educação infantil basicamente. Que são as Diretrizes curriculares da Educação Infantil, a Lei de Diretrizes e Bases, as Orientações Curriculares, Os parâmetros de infraestrutura, o Referencial Curricular e a discussão da Base Nacional Comum Curricular e os Parâmetros de Qualidade, Alem de vários estudos e livros que dão suporte para o planejamento. A Instituição possui uma biblioteca grande e eles têm uma dinâmica para que os livros possam circular para que todos possam ter acesso a eles. A coordenadora faz planejamentos para as atividades desenvolvidas na instituição, pois, ela precisa distribuir e reorganizar a sua pratica, para que ela possa organizar os dias de acompanhamento de estágios, recebimento de pessoas e pais e as reuniões. O Conselho Escolar é uma medida que tem ajudado bastante a articulação com a comunidade, bem como a criação de grupos em redes sociais, a coordenadora afirma que as redes sociais ajudam muito. Anteriormente a instituição trabalhava com as agendas e eles percebiam que muitas vezes elas iam pra casa na sexta-feira e voltavam na segunda-feira sem os pais terem lido. Então a rede social nesse momento tem sido de grande ajuda, pois além do registro, a maioria das pessoas possui um perfil em alguma rede social, tornando mais fácil o contato. Cada turma tem seu grupo na rede social e em dado muito certo pela agilidade do processo. E principalmente as reuniões que tem a regularidade de uma reunião no inicio e uma no final de cada semestre. Entendendo que muitas vezes os pais não tem a disponibilidade de tempo devido ao trabalho. Além do dialogo.
São realizados planejamentos as segundas pela manhã e nas quintas, inicialmente os planejamentos eram feitos semanalmente, mas atualmente está sendo feito um planejamento quinzenal, levando em consideração a saída de servidores. Também são feitas formações, que acontecem as sextas-feiras, a equipe tem buscado incentivar, promover dentro da instituição um incentivo para a participação de eventos visto que não há um estimulo as participações acontecem por interesse pessoal, porque os profissionais querem se formar, mas não recebe nada por isso, não existe nada na carreira em sentido de progressão, mudança de nível, isso não acontece. Quando há a saída dos profissionais da instituição para a participação em eventos, a coordenação sempre se preocupa em não deixar as crianças desassistidas, sempre através de diálogos com os profissionais realizando trocas de uma forma que as crianças não sintam tanto essa mudança. O primeiro passo é que a criança não deixe de ser recebida pela instituição e o segundo passo é que não fuja muito da rotina dela, no sentido de ter um adulto referencia não chegar uma pessoa que nunca apareceu na instituição para simplesmente poder substituir o professor, isso pode se realizar em turmas maiores, mas na educação infantil não, pois há a formação do vínculo.
Dentro na instituição, a coordenação realiza a formação, o planejamento, a articulação com os vários segmentos da instituição e o diálogo com outros órgãos. Também realiza a sua auto avaliação, utilizando os documentos norteadores, que falam do trabalho do coordenador pedagógico. Além das leis a coordenação procura se nortear através de materiais e produções da literatura, voltada para a área para que consiga realizar, mesmo que minimamente sua avaliação, ressaltando a importância da auto avaliação. Na instituição estão sendo utilizadas atas, para que se registrem todas as ações realizadas. A coordenação demonstra gostar do trabalho que realiza, e apesar de refletir que o muito que faz, lá na frente pode parecer pouco, mas acredita que o pouco que conseguir realizar dentro da instituição já será algo que a deixará muito feliz. Ressaltando a importância da dedicação, pois a partir do momento que você dá o seu melhor dentro das condições que você se encontra todo avanço é muito bem vindo, demonstrando também a satisfação de trabalhar com a equipe comprometida que há atualmente na instituição.
A coordenadora relata sua experiência com estágio dentro dessa instituição de educação infantil, sabendo que os estagiários estão acompanhando seu trabalho não para fazer sua avaliação e monitorar sua ação, mas está ali para aprender e para ajudar quem já está em atuação a melhorar também. Na instituição é realizada a semana de adaptação para que a criança sinta minimamente essa mudança de rotina, os pais e responsáveis acompanham as crianças.

SEGUNDA VISITA

Em uma entrevista com a diretora da instituição conseguimos colher informações para a caracterização do campo de estágio.
A instituição não dispõe de verba, pois ainda não é uma unidade financeira. Todos os semestres a instituição recebe estagiários. O conselho escolar está em processo de formação, está aguardando a aprovação da minuta para que possa realizar as eleições, nessa instituição os pais tem liberdade de entrar para entregar e buscar suas crianças, também há uma flexibilidade de horário. Acontece também um processo de acolhimento para crianças novas, onde existe uma atenção especial para a família e para a criança, é elaborada uma programação especial para esse acolhimento. É priorizado reuniões que os professores fazem com os pais, cada professor prepara a reunião os pais das crianças da sua turma e é proposto que todo início de semestre seja realizada uma reunião para apresentar o seu planejamento do semestre e no final do semestre realizar outra reunião para apresentar os resultados do seu trabalho, as reuniões geral, de gestão, acontecem de acordo com a necessidade, aproveita-se as reuniões dos professores com  os pais para realizar uma reunião de informes. Há um acervo de leitura ligado a educação infantil onde os pais também tem acesso e podem pegar emprestado. Ainda não foi criado o regimento da instituição, e após a criação do conselho escolar, essa será a primeira atividade a ser realizada.
A instituição funciona em horário integral, ofertando vagas de período integral e parcial. O número de alunos que a escola comporta é 108, distribuídos em 6 salas, atualmente uma das salas não está funcionando.

A partir da experiência que tivemos em Estágio nos dois momentos que tivemos e a partir de observações feitas, vimos à necessidade do núcleo, em ter uma organização de Pais e Mestres para que estes pudessem colaborar na busca de soluções coletivas para os problemas do dia a dia da escola, considerando que este órgão é uma importante ferramenta de colaboração para as decisões tomadas pela escola e um eficiente elo entre os pais e a comunidade escolar, importante para o sucesso do processo ensino-aprendizagem. Em resposta a essa necessidade seria essencial criar novas possibilidades de atuação para os pais, que são participativos, porém não tem um espaço legítimo e reconhecido pela comunidade escolar.
As ações de uma gestão democrática em uma organização escolar deve imprescindivelmente, abrir espaço para a participação da comunidade, pois a escola não pode ser separada da realidade de seus alunos, e uma interação entre comunidade e escola é de extrema importância para que se trabalhe em prol de uma educação de qualidade. A gestão democrática, como política de gestão escolar, deve ser assumida pelas escolas como necessária ao trabalho pedagógico, visto que por meio da participação conjunta de pais, alunos e comunidade escolar, é que se pode construir um projeto que de fato promova educação e aprendizagem.
Considerando-se que na Instituição de Desenvolvimento Infantil a atuação das famílias não atingiu ainda um grau satisfatório no que tange a uma participação efetiva na tomada de decisões importantes para a instituição, tomando ainda a gestão democrática como referência, através desse trabalho propomos chamar a atenção, sobretudo das famílias, para a necessidade da participação na escola e das atividades por ela desenvolvidas, como forma de contribuir mais para o processo ensino e aprendizagem de seus filhos.
Desta forma, foi feito um trabalho de mobilização da comunidade, uma vez que, para implementação de um projeto desse porte, se faz necessário a adesão e apoio massivo dos agentes escolares e pais dos alunos. Assim, entendem perfeitamente a importância e urgência da criação da APM (Associação de pais e mestres).
Em seguida, houve uma reunião com gestores, pais e mestres, em que fizemos uma apresentação detalhada do projeto para os atores presentes. Nessa ocasião também distribuímos folder com linguagem didática e de fácil entendimento aos pais. Discutimos questões como:
·                     O que é uma APM?
·                     Qual o objetivo?
·                     Como a APM pode colaborar?
·                     Quem pode participar da APM?
·                     Como a APM é organizada?
·                     O que é a Assembleia Geral?
·                    O que é o Conselho Deliberativo?
·                    O que é o Conselho Fiscal?
·                    Que outras contribuições e melhorias a APM trará para a escola?
·                    Como posso participar da APM?
·                    A APM deve ser registrada em cartório?
·                    Qual a relação da APM com Conselho escolar?


Portanto, disciplina de Estágio Supervisionado I na área de gestão nos proporcionou saberes muito significativos, pois está nos aproximou da realidade das práticas da equipe gestora e do cotidiano escolar. A partir das experiências que tivemos na instituição infantil, passamos a entender melhor o estágio supervisionado como uma fase do curso de licenciatura de fundamental importância, indispensável para a formação de futuros professores, pois esta etapa nos prepara para encarar os desafios da docência a partir da relação entre teoria acadêmica e as práticas pedagógicas no cotidiano escolar. E, além disso, a disciplina nos proporcionou executar dentro da instituição um projeto de intervenção direta, uma Associação de Pais e Mestres, o que para nós foi um desafio maior, pois tivemos a responsabilidade de, com a ajuda essencial de nossa orientadora, fazer um estudo minucioso sobre APM e tentar instituí-la na escola, pois entendemos que, na atual conjuntura em que se encontra a instituição infantil, este seria um dos melhores caminhos para favorecer a relação entre a comunidade e a escola e, partindo de uma participação mais efetiva, pudessem lutar por uma instituição mais fortalecida na busca dos seus objetivos. 

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Segundo dia na Instituição de Educação Infantil

Em uma entrevista com a diretora da instituição conseguimos colher informações para a caraterização do campo de estágio.
A instituição não dispõe de verba, pois ainda não é uma unidade financeira. Todos os semestres a instituição recebe estagiários. O conselho escolar está em processo de formação, está aguardando a aprovação da minuta para que possa realizar as eleições, nessa instituição os pais tem liberdade de entrar para entregar e buscar suas crianças, também há uma flexibilidade de horário. Acontece também um processo de acolhimento para crianças novas, onde existe uma atenção especial para a família e para a criança, é elaborada uma programação especial para esse acolhimento. É priorizado reuniões que os professores fazem com os pais, cada professor prepara a reunião os pais das crianças da sua turma e é proposto que todo início de semestre seja realizada uma reunião para apresentar o seu planejamento do semestre e no final do semestre realizar outra reunião para apresentar os resultados do seu trabalho, as reuniões geral, de gestão, acontecem de acordo com a necessidade, aproveita-se as reuniões dos professores com  os pais para realizar uma reunião de informes. Há um acervo de leitura ligado a educação infantil onde os pais também tem acesso e podem pegar emprestado. Ainda não foi criado o regimento da instituição, e após a criação do conselho escolar, essa será a primeira atividade a ser realizada.
A instituição funciona em horário integral, ofertando vagas de período integral e parcial. O número de alunos que a escola comporta é 108, distribuídos em 6 salas, atualmente uma das salas não está funcionando.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Entrevista - Coordenação

   Em visita a instituição de educação infantil, fomos recebidas pela coordenadora que é pedagoga, com especialização em gestão pública municipal e docência na educação infantil, mestra pelo PPGE e está cursando doutorado. Atua como coordenadora na referida instituição desde o início do ano letivo que iniciou em fevereiro. Foi coordenadora de uma faculdade de Maceió e coordenadora de uma escola municipal. A coordenadora também já atuou no campo da educação básica, educação infantil, inclusive segundo ela é com que mais se identifica, com a educação dos menores. Foi formadora durante três anos na Secretaria Municipal de Maceió Também atuou no campo do ensino fundamental, no ensino superior como professora de um Instituto tecnológico Federal, e professora de faculdades particulares na cidade. Sempre atou no campo da educação, alternando em educação básica, educação a distancia, educação ambiental, sendo inclusive vice- coordenadora do núcleo de educação ambiental da universidade federal de alagoas, ou seja, seu campo sempre foi à educação. O cargo de coordenadora se deu por meio de eleição, pois afirma que acredita no processo de transparência e gestão democrática. O que infelizmente não acontece em outros órgãos públicos, onde só há eleição para diretores, e o processo de escolha de coordenadores acontece por indicação. Para a coordenadora, “é uma das perdas enormes que se tem, porque as pessoas criam raízes em determinadas situações e é preciso dar oportunidades para outras pessoas...” A coordenadora acredita que para ser um coordenador é preciso conhecer a realidade da sala de aula, se referindo a muitos professores que não querem perder o cargo de coordenador e vê a sala de aula como um lugar ruim. “Eu penso que é essencial para ser um coordenador ou diretor passar por as todas as etapas, pois, como você vai ajudar uma equipe se você não conhece a realidade? É só teoria?”
   Na coordenação dessa instituição, os coordenadores também ficam em sala de aula, foi elaborado o certame, elaborando um material que colocava um dos elementos do edital é que os coordenadores também atuassem no ensino. Até porque se precisa de uma carga horária mínima mensal, ou seja, todos os professores que estejam com pró-reitoria ficam pelo menos oito horas em turmas alunos, pois isso é necessário pra a avaliação de desempenho, e estagio probatório. Também foi acordado que seriam apenas dois anos de coordenação para que todos possam vivenciar o tripé de ensino, pesquisa e extensão e também gestão. Então para a coordenadora “Não tem sentido eu ficar a minha vida toda, com pessoas com tanto potencial ai fora.”.
   A gestão de uma instituição publica se torna muito cansativa como nos aponta a coordenadora, pois, envolve muitas políticas publicas, e são muitas respostas negativas ou falsas promessas que se ouve ao longo do caminho. Com isso vai dificultando o andamento de muitos projetos. E com isso muitos usuários terminam ficando desassistidos e muitas vezes sem entender. A referida instituição está passando no momento por diversas dificuldades estruturais como a falta de banheiros para o banho das crianças, falta de escovação adequada e refeitório.
   São oferecidos cursos para a formação de coordenadores pedagógicos, porem não é oferecido pela instituição federal, mas pela municipal. Ela nos explica que a referida instituição é composta por três vínculos: federal, municipal e uma empresa prestadora de serviços, ou seja, existem professores, técnicos e funcionários de vários órgãos diferentes. Isso gera muita responsabilidade na organização de horários. Os cursos são ofertados pela Secretaria Municipal tanto para coordenadores quanto para professores. Era ofertado na própria secretaria ou em núcleos, dependendo da demanda ofertada. A própria instituição, antes era um núcleo de formação para professores e coordenadores. A periodicidade é de uma vez por mês. A partir de 2013, com a chegada do projeto “paralápracá” e do projeto “brincar”, o formato mudou, ou seja, ao invés de os coordenadores irem receber essas formações nesses espaços, agora eles se deslocam até a secretaria, recebe essa formação e repassam para a sua equipe. Então embora a coordenadora não seja funcionaria municipal, uma vez que a instituição tenha as duas demandas, federal e municipal, entende-se que é interessante que seja respeitado essa forma de formação para coordenadores. Então a coordenadora recebe essa formação e tenta adequar à realidade da instituição.
   Para a entrevistada existe uma luta muito grande no que se refere à função do coordenador pedagógico e sua real identidade, pois, em teoria, como o próprio nome já diz o coordenador deveria se voltar para o pedagógico. Segundo ela: “existe uma linha muito tênue em relação ao pedagógico e o administrativo.” Porque o coordenador vai tratar de horários, organização de equipe, então não tem como alguém enquanto direção decidir sozinho, ela vai precisar de um coordenador. As demandas maiores para o coordenador são a formação, planejamento, questões de sala de aula com o suporte que precisa ser dado ao professor. Na instituição, a coordenadora faz no inicio de cada ano letivo reserva duas semanas, sedo uma para a formação em que se convidam pessoas de fora para dar um suporte em relação a varias áreas de acordo com o levantamento das necessidades como, por exemplo, chamar um professor de enfermagem para formação na área de primeiros socorros. E outra o planejamento de calendário. Planejamento para suporte para as crianças e a articulação da equipe. A coordenadora acredita que uma equipe trabalha partindo do pressuposto da perspectiva do cuidado e da educação, então todos são responsáveis e participam efetivamente do processo educativo. Do porteiro à direção. Para a coordenadora, as funções que são realmente de responsabilidade de um coordenador sejam o planejamento, pois, ele é a base para a formação da prática, os momentos de formação, o acompanhamento das crianças. Para a coordenadora a docência tem inúmeros desafios, e oficialmente sabe-se que existe uma determinada carga hora para ser cumprida, porém, é impossível sair do local de trabalho sabendo que existem muitas demandas para serem resolvidas. Por isso que ela acredita que tem que haver um período pra que cada profissional possa passar por essa experiência para dar novos estímulos ao processo. Os profissionais e pessoas que um coordenador lida no dia a dia são no caso dessa instituição, uma equipe de coordenadores multidisciplinares, formados por psicólogos, nutricionistas, enfermeiros e a administrativa, professores, auxiliares de sala, serviços gerais, cozinheiro e merendeiro, portaria e seguranças.
   As diretrizes que orientam o trabalho do coordenador são os documentos que contem a educação infantil basicamente. Que são as Diretrizes curriculares da Educação Infantil, a Lei de Diretrizes e Bases, as Orientações Curriculares, Os parâmetros de infraestrutura, o Referencial Curricular e a discussão da Base Nacional Comum Curricular e os Parâmetros de Qualidade, Alem de vários estudos e livros que dão suporte para o planejamento. A Instituição possui uma biblioteca grande e eles têm uma dinâmica para que os livros possam circular para que todos possam ter acesso a eles. A coordenadora faz planejamentos para as atividades desenvolvidas na instituição, pois, ela precisa distribuir e reorganizar a sua pratica, para que ela possa organizar os dias de acompanhamento de estágios, recebimento de pessoas e pais e as reuniões. O Conselho Escolar é uma medida que tem ajudado bastante a articulação com a comunidade, bem como a criação de grupos em redes sociais, a coordenadora afirma que as redes sociais ajudam muito. Anteriormente a instituição trabalhava com as agendas e eles percebiam que muitas vezes elas iam pra casa na sexta-feira e voltavam na segunda-feira sem os pais terem lido. Então a rede social nesse momento tem sido de grande ajuda, pois alem do registro, a maioria das pessoas possui um perfil em alguma rede social, tornando mais fácil o contato. Cada turma tem seu grupo na rede social e em dado muito certo pela agilidade do processo. E principalmente as reuniões que tem a regularidade de uma reunião no inicio e uma no final de cada semestre. Entendendo que muitas vezes os pais não tem a disponibilidade de tempo devido ao trabalho. Além do dialogo.
   São realizados planejamentos as segundas pela manhã e nas quintas, inicialmente os planejamentos eram feitos semanalmente, mas atualmente está sendo feito um planejamento quinzenal, levando em consideração a saída de servidores. Também são feitas formações, que acontecem as sextas-feiras, a equipe tem buscado incentivar, promover dentro da instituição um incentivo para a participação de eventos visto que não há um estimulo as participações acontecem por interesse pessoal, porque os profissionais querem se formar, mas não recebe nada por isso, não existe nada na carreira em sentido de progressão, mudança de nível, isso não acontece. Quando há a saída dos profissionais da instituição para a participação em eventos, a coordenação sempre se preocupa em não deixar as crianças desassistidas, sempre através de diálogos com os profissionais realizando trocas de uma forma que as crianças não sintam tanto essa mudança. O primeiro passo é que a criança não deixe de ser recebida pela instituição e o segundo passo é que não fuja muito da rotina dela, no sentido de ter um adulto referencia não chegar uma pessoa que nunca apareceu na instituição para simplesmente poder substituir o professor, isso pode se realizar em turmas maiores, mas na educação infantil não, pois há a formação do vínculo.
   Dentro na instituição, a coordenação realiza a formação, o planejamento, a articulação com os vários segmentos da instituição e o diálogo com outros órgãos. Também realiza a sua auto avaliação, utilizando os documentos norteadores, que falam do trabalho do coordenador pedagógico. Além das leis a coordenação procura se nortear através de materiais e produções da literatura, voltada para a área para que consiga realizar, mesmo que minimamente sua avaliação, ressaltando a importância da auto avaliação. Na instituição estão sendo utilizadas atas, para que se registrem todas as ações realizadas. A coordenação demonstra gostar do trabalho que realiza, e apesar de refletir que o muito que faz, lá na frente pode parecer pouco, mas acredita que o pouco que conseguir realizar dentro da instituição já será algo que a deixará muito feliz. Ressaltando a importância da dedicação, pois a partir do momento que você dá o seu melhor dentro das condições que você se encontra todo avanço é muito bem vindo, demonstrando também a satisfação de trabalhar com a equipe comprometida que há atualmente na instituição.
   A coordenadora relata sua experiência com estágio dentro dessa instituição de educação infantil, sabendo que os estagiários estão acompanhando seu trabalho não para fazer sua avaliação e monitorar sua ação, mas está ali para aprender e para ajudar quem já está em atuação a melhorar também. Na instituição é realizada a semana de adaptação para que a criança sinta minimamente essa mudança de rotina, os pais e responsáveis acompanham as crianças.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Atividade 1 - Estágio

O texto de Selma Garrido Pimenta e Maria Lucena traz algumas definições de estágio entendido este, como um campo de conhecimento e de pesquisa servindo como base para uma melhor formação de professores e pedagogos, e contribuindo para uma prática pedagógica mais eficaz. As autoras atentam para a importância da relação entre a teoria e a prática nas atividades de estágio, assim ele é desenvolvido como uma atitude investigativa, pois sua ação deve ser refletida E chamam a atenção para o fato de, na maioria das vezes, as práticas imitarem os modelos escolares já existentes, o que direciona o trabalho do professor para práticas pedagógicas tradicionais independentemente se seu trabalho surte um efeito positivo ou não, isso se dá pelo uso do estágio como instrumentalização técnica em que o importante é a prática pela prática sem a necessidade do domínio dos conhecimentos teóricos. O estágio fica reduzido ao saber fazer, colocar em ação na sala de aula o que se aprendeu na observação do trabalho de outro. O pressuposto dessa concepção é de que o ensino é imutável e os alunos também, deixando de lado o fato de que a sociedade está sempre mudando e com ela as demandas sociais. Nessa perspectiva teoria e prática são consideradas isoladamente, traduz-se em posturas dicotômicas e gera sérios problemas na formação do profissional docente, pois este estará avaliando seu trabalho como eficaz se estiver conseguindo chegar o mais perto possível de um trabalho que já existe, e por existir a muito tempo, suponhe-se que seja o melhor modelo a ser seguido sem a reflexão necessária que faz a prática se fundamentar. Nesse sentido reforça as autoras: [...] “o profissional fica reduzido ao ‘prático’, o qual não necessita dominar os conhecimentos científicos, mas tão somente as rotinas de intervenção técnica deles derivadas”. (pág. 9).
Por fim, é preciso entender o estágio como de fundamental importância na formação do profissional docente, e que este contemple teoria e prática como elementos indissociáveis que são, que um de seus objetivos principais é aproximar o docente da realidade de seus alunos e da instituição escolar em que atua, sendo assim não é concebível uma postura de conformismo utilizando-se da prática pela prática tão somente.  

Aluna : Elizangela Lopes da Silva                            

Atividade 1 - Estágio

    No texto de Selma Garrido Pimenta e Maria do Socorro Lucena, podemos identificar o conceito de estágio como parte prática dos cursos de formação profissionais em contraposição à teoria, sendo considerado que na verdade o currículo de formação é constituído por disciplinas isoladas que não tem explicitação de seus nexos com a realidade. Pimenta e Lucena nos afirmam que essa contraposição entre teoria e prática não é meramente semântica, pois se atribui menor importância à carga horária denominada prática. 
    Porém o estágio é visto na maioria das vezes como sendo a parte prática. Tendo uma visão errada com relação à ideia que a teoria se distancia da realidade e que a prática não coincide com a teoria, pois, sabe-se que uma depende da outra. A teoria é indissociável a prática.
    Assim é necessário que compreendamos os conceitos de prática e de teoria e como a superação da fragmentação entre elas a partir do conceito de práxis, o que mostra o desenvolvimento do estágio como uma atitude investigativa, que envolve a reflexão e a intervenção na vida da escola, dos professores, dos alunos e da sociedade.  Tendo como concepções de estágio: imitação de modelos (concepção de estagio se desenvolve a partir da observação, imitação, reprodução e, às vezes, da reelaboração dos modelos existentes na prática); instrumentalização técnica (concepção de estagio refere-se à necessidade da utilização de técnicas para executar as operações e ações próprias) o estágio e a relação teoria e prática (constitui o momento em que o aluno não só entra em contato com a prática, mas, principalmente, elabora projetos e os desenvolve); estágio como Pesquisa e a Pesquisa no Estágio (pesquisa no estágio é uma estratégia, um método, uma possibilidade de formação do estagiário).
    Com isso o estágio contribui para pesquisas e o desenvolvimento das habilidades de pesquisas, devendo envolver todas as disciplinas cursadas na universidade, ele não se faz por si só, ou seja, não basta apenas o conhecimento das teorias, ou saber apenas a prática, mas é de suma importância a associação da teoria e prática.
    
    Aluna: Mayara Ferreira Souto da Silva

Atividade 1 - Estágio

No texto de Selma Garrido Pimenta e Maria do Socorro Lucena, podemos identificar o conceito de estágio como parte prática dos cursos de formação profissionais em contraposição à teoria. Muito se ouve falar que na prática a teoria é outra.  As autoras consideram que na verdade o currículo de formação é constituído por disciplinas isoladas que não tem explicitação de seus nexos com a realidade. Pimenta e Lucena nos afirmam que essa contraposição entre teoria e prática não é meramente semântica, pois se atribui menor importância à carga horária denominada prática (P.07).
O estágio sempre foi identificado como a parte prática dos cursos de formação de profissionais em geral, em contraposição à teoria. Ouvimos muito dos alunos se referir ao curso como teórico e que só se aprende na prática. No que diz respeito aos professores, o curso não se fundamenta na teoria nem se toma a prática como referencia. Ou seja, uma depende da outra. A teoria é indissociável a prática. O conceito de Práxis supera essa fragmentação, pois estágio como atitude investigativa envolve a reflexão e a intervenção na vida da escola, dos professores, dos alunos e da sociedade. O estágio como pesquisa já se encontra em práticas de grupos isolados, no entanto precisamos entender que há uma necessidade de ser assumido como um sonho a ser conquistado nos cursos de formação. “O conceito de bom professor é polissêmico, passível de interpretações diferentes e mesmo divergentes.” Ao valorizar as práticas e os instrumentos consagrados tradicionalmente como modelos eficientes, a escola resume seu papel a ensinar. A formação se dá através dessa reprodução modelar. Essa perspectiva está ligada a uma concepção de professor que não valoriza sua formação intelectual. Nessa Perspectiva, o estágio se resume a imitar modelos, conservar ideias, hábitos, valores. Dessa forma, não se realiza uma análise crítica fundamentada teoricamente e legitimada na realidade social em que o ensino se processa. A prática como imitação de modelos, onde o exercício de qualquer profissão é prático, no sentido de que se trata de aprender a fazer “algo” ou “ação”. O estágio acontece, nessa perspectiva, com a imitação, a observação e a reprodução, e às vezes se reelabora os modelos considerados bons.
 A Prática como Instrumentalização Técnica As habilidades não são suficientes para a resolução dos problemas com os quais se defrontam, uma vez que a redução às técnicas não dá conta do conhecimento científico nem da complexidade das situações que ocorrem. Se o conhecimento científico não é dominado, o profissional fica restrito a usar intervenções técnicas originadas dele, tornando-se um prático. O estágio fica reduzido à hora da prática, ao manejo de classe, ao trabalho burocrático e por fim a seguir receitas de bolo. As oficinas pedagógicas, confecção de material didático, muitas vezes têm sido utilizadas como prestação de serviços. O estagiário é submetido a tudo isso como sendo mão de obra gratuita e barata. ... A habilidade que o professor deve desenvolver é a de saber lançar mão adequadamente das técnicas conforme as diversas situações em que o ensino ocorre, o que necessariamente implica a criação de novas técnicas. (P.9,10) O mito das técnicas e das metodologias está presente nos alunos, nos professores e nas políticas governamentais. A didática instrumental gera a ilusão de que as situações de ensino são iguais e poderão ser resolvidas com técnicas. Portanto gerou uma negação a didática instrumental, sendo substituída por uma critica as escolas em geral que eram consideradas como aparelhos ideológicos do estado. A Universidade é por excelência o espaço formativo da docência, uma vez que não é simples formar para o exercício da docência de qualidade e que a pesquisa é o caminho metodológico para essa formação. As orientações das políticas geradas a partir do banco Mundial reduzem a formação a mero treinamento de habilidades e competências. O que se entende é que o estágio é teoria e prática, não teoria ou prática. De acordo com o conceito de ação docente, a profissão de educador é uma prática social, é uma forma de intervir na realidade social. A atividade docente é ao mesmo tempo prática e ação. [...]. Em sentido amplo, ação designa a atividade humana, o fazer, um fazer efetivo ou a simples oposição a um estado passivo. Entretanto em uma compreensão filosófica e sociológica, a noção de ação é sempre referida a objetivos, finalidades e meios, implicando a consciência dos sujeitos para essas escolhas, supondo certo saber e conhecimento. (P.12) Considerando que nem sempre os professores têm clareza sobre os objetivos que orientam suas ações no contexto escolar e no meio social... Faz sentido investir nos processos de reflexão nas e das ações pedagógicas realizadas nos contextos escolares. (cf.Navarro, 2000) O papel das teorias é iluminar e oferecer instrumentos e esquemas para análise e investigação. A atividade docente é ao mesmo tempo prática e ação e as teorias são explicações sempre provisórias da realidade. Ao estágio compete possibilitar que os futuros professores compreendam a complexidade das práticas institucionais e das ações aí praticadas por seus profissionais como alternativa no preparo para sua inserção profissional. De acordo com as autoras, todas as disciplinas de- vem contribuir para formar professores a partir da análise, da crítica e da proposição de novas maneiras de fazer educação. O estágio deve superar a separação entre teoria e prática. Pimenta e Gonçalves (1990) consideram que o estágio é a aproximação da realidade e atividade teórica é a aproximação do acadêmico com a realidade na qual atuará. Professores e alunos devem se apropriar da realidade para analisá-la e questioná-la à luz de teorias. O estágio, não é atividade prática, mas teórica, instrumentalizadora da práxis docente, entendida como atividade de transformação da realidade. Nesse sentido ele é atividade teórica de conhecimento, fundamentação, dialogo e intervenção na realidade. É no contexto da sala de aula, da escola, do sistema e da sociedade que a práxis se dá. O estágio como pesquisa e a pesquisa no estágio traz a possibilidade de os estagiários desenvolverem postura e habilidades de pesquisador a partir das situações de estagio, elaborando projetos que lhes permitam ao mesmo tempo compreender e problematizar as situações que observam. Teoria e prática estão presentes tanto na universidade quanto nas institui- ções-campo.O estágio assim realizado permite que se traga a contribuição de pesquisas e o desenvolvimento das habilidades de pesquisas. O estágio deve envolver todas as disciplinas cursadas na universidade, ele não se faz por si só.
Conclui-se que o professor precisa saber desenvolver habilidades que condizem com a prática, conforme as diversas situações em que ocorre ensino, ou seja, traçar objetivos do que se pretende alcançar com determinada técnica, articulando teoria, prática e habilidades desenvolvidas. O professor precisa ter conhecimento cientifico, conhecimento prático e conhecimento técnico.

Aluna : Paula Felícia 

Atividade 1 - Estágio

Com base no texto de Pimenta e Lucena,  é explicito alguns conceitos de estágio sendo este como parte prática dos cursos de formação que encaminha-se juntamente com à teoria desta forma, anulando toda e qualquer ideia que se diz respeito a tal diferença de teoria e prática.
Porém o estágio é visto na maioria das vezes como sendo a parte prática. É errônea a ideia que a teoria se distancia da realidade e que a prática não coincide com a teoria, pois, sabe-se que uma depende da outra. A teoria é indissociável a prática.
Assim o estágio assume o papel de área investigativa, onde a ação é refletida e repensada com teorias, ou seja, estágio com o posicionamento investigativo requer a reflexão sobre a realidade e intervenção para melhorias.
Desta forma as práticas e ações de uma escola são refeitas e uma nova realidade é construída, pois por existir modelos e tendências das praticas pedagogias, há estágios que se prendem aos modelos existentes e se moldam para  a sua prática.
Além disso, existe a prática como instrumentalização técnica, onde as habilidades não são suficientes para a resolução dos problemas com os quais se defrontam, uma vez que a redução às técnicas não dá conta do conhecimento científico nem da complexidade das situações que ocorrem. O estágio fica reduzido à hora da prática, ao manejo de classe, ou seja, o saber fazer.
Assim sendo, entendemos  que não basta apenas o conhecimento das teorias, ou saber qual prática pedagogia executar, tão pouco somente em como fazer mas é necessário um boa dosagem desses três elementos essenciais para um boa e excelente prática pedagogia.

Aluna: Aline Éllen Ferreira da Silva